PUBLICAÇÕES ACESSÍVEIS
São várias as medidas a serem tomadas para que possamos dizer que a publicação é acessível, sendo que essa acessibilidade deve ser planejada desde o marco zero do projeto. Todo material impresso em tinta – não importa que seja um marcador de livro – deve ter versões acessíveis para pessoas cegas, com baixa visão, surdocegas, analfabetas ou com dislexia, de modo a contemplar todas as necessidades específicas de leitura e acesso à informação de qualquer pessoa, eliminando barreiras relacionadas não apenas à deficiência ou a quaisquer neurodivergências, mas também à falta de acesso à escolaridade ou ao baixo conhecimento da língua. Alguns exemplos: é importante deixar pronta uma matriz em braile, para ser impressa sempre que solicitada, e que deve estar impressa com a descrição de todas as imagens, como fotos e gráficos, além do projeto visual na íntegra; o braile deve ser necessariamente oferecido em material pedagógico para crianças; a fonte preferencialmente usada deve ser Arial, com letra ampliada a partir de 20, sem justificação à direita; importante manter contraste entre as cores na criação gráfica de cada peça de comunicação, insistindo nas cores branca e preta, ou amarela e preta, entre outras; e oferecer um link para a versão acessível do material é indispensável, com descrição de imagens, fotos, cores etc. O QR-Code não é necessariamente acessível para pessoas cegas. Só se torna acessível se estiver em alto relevo e caso a pessoa cega esteja muito acostumada a usar a câmera de seu celular.