Não é o mesmo que inclusão social. O primeiro vocábulo se refere a qualquer condição humana e, portanto, quando está acompanhado de um adjetivo, há o risco de seu sentido ser reduzido. No caso de inclusão social, este social se refere à sociedade? Ou à socialização? Mesmo que esteja relacionado à sociedade, é preciso fazer a clássica pergunta: que condições humanas estão contidas neste conceito de sociedade? Muitos projetos sociais que afirmam trabalhar com inclusão social não aceitam em suas comunidades crianças e adolescentes com deficiência, por exemplo.

Uma pessoa com deficiência pode ser ou não ineficiente. A deficiência é uma condição humana; a ineficiência é uma adjetivação que não se relaciona necessariamente com essa condição. Portanto, frases como: “a educação no Brasil é deficiente” está errada. O certo seria “a educação no Brasil é ineficiente”. Muitas das dificuldades que as pessoas têm em usar a palavra deficiência vem do fato de entenderem a deficiência como sinônimo de ineficiência. O contrário de ineficiência é eficiência.

É a combinação entre Esquetes + Inclusão = INsquetes – a expressão definida pela Escola de Gente para o ETA Festival! por sugestão do publicitário Beto Werneck. INsquetes são cenas curtas (de até cinco minutos), em formato online ou presencial, que sejam tanto acessíveis quanto inclusivas, e ofereçam audiodescrição, Libras e legenda, na dramaturgia ou na cena.
Seu objetivo é possibilitar que todas as pessoas consigam desfrutar da cena, ampliando seu público e diversidade / inclusão como temas principais em seu conteúdo.

Profissional capacitado e/ou habilitado em processos de interpretação da língua de sinais, que deve ter titulação, certificação e registro profissional para atuar em situações formais (escolas, palestras, reuniões técnicas, igrejas, fóruns judiciais, programas em televisão e/ou em vídeo etc.) e em situações informais (domicílios, ruas, lazer, turismo etc.). A categoria profissional possui Código de Ética e respaldo institucional (associações de pessoas surdas, Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos, Federação Mundial dos Surdos, entre outras). De acordo com Romeu Kazumi Sassaki, especialista em inclusão e conselheiro consultivo da Escola de Gente, a categoria profissional intérprete da Libras não deve ser confundida com outras, tais como: professor-intérprete da Libras (professor de alunos(as) surdos(as) em sala de aula e intérprete junto à comunidade escolar ouvinte); formador(a) de intérpretes da Libras (pessoa ouvinte ou surda que ministra curso de formação de intérpretes da Libras); instrutor(a) da Libras (pessoa surda que ministra curso de Libras); agente multiplicador(a) da Libras (pessoa que recebeu capacitação para ministrar curso de Libras para ouvintes e/ou curso de capacitação de instrutores de Libras).

Perspectiva em constante evolução que promove a observação expandida de uma pessoa considerando todas as suas características humanas – como a deficiência – em seus diálogos cotidianos com aspectos culturais, sociais, raciais, religiosos, políticos, econômicos, de orientação sexual, gênero, identidades e diferenças quaisquer. A interseccionalidade legitima o pensamento de que a diversidade é uma construção infinita